Você provavelmente já ouviu falar sobre inovação disruptiva, mas entende de fato esse conceito? Esse é um termo que se tornou muito popular ao longo dos últimos anos. Entretanto, colocar esse conceito em prática pode ser um desafio para muitos negócios.
As empresas que realmente conseguem ser disruptivas largam na frente de seus concorrentes e conseguem aproveitar brechas no mercado para conquistar mais clientes. Por outro lado, as empresas que não são disruptivas tendem a sofrer com pouca resiliência e ficam engessadas.
Quer entender melhor como funciona a inovação disruptiva e sua real dimensão nos dias de hoje? Confira ao longo deste artigo!
Afinal, o que é inovação disruptiva?
Cunhado pelo acadêmico e consultor Clayton M. Christensen, o termo “inovação disruptiva” refere-se a uma nova empresa que entra em um mercado, interrompendo e superando os players estabelecidos e, por fim, transformando o próprio mercado ou a maneira como os consumidores interagem com ele.
O que não faltam são bons exemplos de empresas que aplicaram a inovação disruptiva e transformaram seus mercados: Netflix, Airbnb, Uber, Spotify, WhatsApp, Nubank, entre muitas outras.
Como funciona a inovação disruptiva?
A inovação disruptiva começa com uma empresa identificando uma lacuna no mercado que tem sido negligenciada. A partir disso, é possível oferecer um produto ou serviço alternativo que geralmente é mais conveniente e acessível, atingindo situações que antes eram ignoradas.
A inovação disruptiva vê espaços de baixo desempenho (ou menos lucrativos) como frutos fáceis para as empresas ganharem uma posição no mercado. Então, por meio de um processo de melhoria e inovação contínuas, essas empresas podem entrar no mercado competitivo mais amplo.
Para compreender melhor esse conceito, basta pensar no grande sucesso alcançado pelo Uber. Antes do surgimento dessa empresa, as pessoas dependiam de táxis para se locomover pelas cidades. Com o Uber, tornou-se possível ter acesso a um serviço de maior qualidade, com mais comodidade e custos inferiores.
Entretanto, é importante ficar atento para não cair em uma grande pegadinha: a inovação disruptiva não se trata apenas de usar novas tecnologias. É uma filosofia que impacta na forma de atuar, agir e pensar.
Dessa maneira, hoje a inovação disruptiva não impacta apenas novas empresas, startups, ou empresas que vendem produtos/serviços ao cliente final. Impacta também empresas do segmento B2B e inclusive, grandes player já consolidados no mercado.
Para esclarecer as coisas, aqui estão alguns pontos a serem considerados:
- A inovação disruptiva é uma teoria. Antes de ser uma estratégia ou um chavão do mercado, a “inovação disruptiva” era uma hipótese. Christensen procurou entender como os novos negócios foram capazes de acelerar o crescimento, atender às necessidades de seus clientes e eliminar as marcas legadas.
- A inovação disruptiva é uma estrutura. As empresas que podem ser consideradas “disruptivas” de uma forma ou de outra seguem uma série comum de processos. Esses processos atuaram como a ponte entre a teoria e a prática e logo foram considerados um modelo para o sucesso a longo prazo.
- A inovação disruptiva é um modelo de negócios. As empresas começaram a ver a estrutura da inovação disruptiva como um guia passo a passo para dominar seu mercado. Tudo o que eles precisavam fazer era pegar esse conjunto de processos e aplicá-lo como melhores práticas de mercado para suas organizações.
Como as organizações podem adotar a inovação disruptiva?
1. Entenda onde estão os limites do seu modelo de negócios
As organizações precisam entender quais são as convenções predominantes de seu modelo de negócios atual antes que possam desafiá-las e alterá-las, e interromper efetivamente os padrões subjacentes para criar algo novo.
Aplicar essa mudança na cultura e mentalidade de uma organização requer uma análise completa do status quo. É preciso “ancorar” a inovação em sua cultura atual para acelerar a adoção e gerar sucessos rápidos.
2. Não siga concorrentes disruptivos
Se uma inovação disruptiva atende aos requisitos do mercado, os players existentes podem ficar tentados a seguir exatamente o mesmo caminho. Entretanto, essa é uma abordagem que tem muitas chances de falha – especialmente porque esses players podem não possuir a experiência ou a relação custo-benefício que as organizações disruptivas possuem.
Buscar a inovação disruptiva o quanto antes, permite que as organizações se adaptem às mudanças, já que quando a tecnologia estiver realmente atendendo às demandas do mercado, elas não serão superadas por concorrentes.
3. Ouça seus consumidores – mas não o tempo todo
Os consumidores inicialmente não estão interessados em inovações disruptivas, porque ainda não estão atendendo às suas demandas – mas farão a transição assim que o fizerem. Afinal, os consumidores não podem desejar um produto ou serviço que ainda nem sabem como podem se beneficiar.
As organizações que se concentram principalmente em demandas que podem ser atendidas em curto prazo serão superadas por concorrentes disruptivos. É fundamental identificar e atingir novos mercados e novos clientes que encontrem valor em suas próprias ofertas disruptivas.
E esse fato pode valer inclusive para os clientes internos da sua empresa, outras áreas de negócios que estão envolvidas direta ou indiretamente com necessidades tecnológicas e o time de TI.
4. Avalie a inovação disruptiva com métricas fora do padrão
Inovações disruptivas irão, por sua natureza, oferecer apenas ROIs baixos no curto prazo – mas os sucessos de longo prazo são importantes. Lembre-se de que o impacto das tecnologias disruptivas aumentará assim que os mercados exigirem. Se uma organização antecipa que a conversão acontecerá em um prazo aceitável, ela deve se capacitar para investir nelas e defendê-las contra metas de curto prazo.
5. Organize atividades disruptivas separadamente
O que temos visto em inúmeras organizações é que os investimentos disruptivos são separados em unidades de negócios autossuficientes e autárquicas. Isso lhes permite criar os processos estratégicos, táticos e operacionais apropriados para seu mercado e garante que eles não sejam medidos em relação aos padrões de unidades de negócios já existentes.
Além disso, essa abordagem também limita os riscos aos quais as organizações se expõem, pois essas unidades precisam garantir a rentabilidade por conta própria e em alguns casos, não recebem apoio financeiro da organização controladora.
COINOV para uma inovação disruptiva
A inovação disruptiva é assunto sério na COINOV. Nascemos para acompanhar nossos clientes e colaboradores em suas estratégias de transformação digital de negócios. Para isso, adotamos um modelo de negócio que segue os conceitos de disrupção inserido no DNA da empresa.
Por isso, entendemos que para alcançarmos um projeto disruptivo nos dias de hoje, precisamos atuar além das competências em tecnologia, agindo para criar valor de fato, com consultores capacitados em estratégias de negócio, networking e capacidade técnica na geração de novas ofertas.
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